terça-feira, 8 de março de 2016

                 DUNGA: A POLITICA É O RESULTADO



 
             A Seleção Brasileira, sempre foi um sinônimo de futebol arte, bem jogado e atraente aos olhos de quem acompanhava, os resultados apareciam e jogar contra o Brasil era sempre um pesadelo para qualquer seleção em qualquer parte do mundo,mas de uns tempos pra cá, já não é mais a mesma coisa, apesar de seguir vencendo, o Futebol não convence, o que podemos pensar sobre isso?

             Em 2007, após o fracasso na Copa do Mundo de 2006, talvez a que tenha criado mais expectativas no torcedor, Dunga foi anunciado como novo treinador da Seleção Canarinho. A primeira reação foi um susto, ele tinha sido um líder nato dentro dos gramados, mas ainda não tinha tido experiencias profissionais como treinador. O primeiro titulo veio com a Copa América em cima da Argentina, com um Sonoro 3x0 na final.

O torcedor ri, quando ve essa escalação hoje em dia, mas ganhamos de 3x0 dos argentinos com esse time
         Na sequência veio a Copa das Confederações, isso tudo sem jogar o futebol arte que sempre nos marcou, mas jogando de forma objetiva, somente para buscar o resultado, e deu muito certo, apesar do sufoco passado contra os Estados Unidos na final. Na Copa de 2010, o Brasil não era badalado como em 2006, a seleção estava cercada de desconfiança, mas liderou com folga um grupo que tinha Portugal,Costa do Marfim e a risível Coreia do Norte(Fato engraçado, o Atletico de Sorocaba não levou gol dessa seleção, o Brasil sim), como de costume atropelou o Chile. Contra a Holanda, o time talvez tenha feito seu melhor jogo na competição, mas acabou sendo traído por falhas individuais(Valeu Felipe Melo e Julio César).

      Pulando quatro anos no tempo, a Seleção viveu o maior vexame de sua história e pior, dentro de casa, quem pediu renovação se decepcionou quando foi anunciado que Dunga voltaria ao cargo. A sina de jogar por resultados continuou, nos primeiros dez amistosos, nenhum com atuações fora de série, a seleção venceu todos e nem sequer levou gols, Claro deixou a desejar na Copa America, perdendo para o valente Paraguai, mas o retrospecto continua positivo. Enfim, só o tempo dirá, se o futebol arte é essencial , ou pode ser obter sucesso jogando um futebol prático e objetivo.
      

segunda-feira, 7 de março de 2016

      CASO KIEZA: NÃO HÁ MOTIVOS PRA LAMENTAR



              Welker Marçal de Almeida, esse nome vai dar o que falar nas próximas semanas, não que não tenha ocupado as manchetes, pelo menos as nordestinas, pelo que já fez dentro de campo. Kieza fez uma temporada sensacional pelo Náutico em 2012, forçou a saída pra China e reclamou de tudo e todos dentro do Timbu. Caso tipico de jogador que não quer assumir "Saí porque quis, a proposta de lá foi melhor, o dinheiro foi o que me fez decidir", simplesmente decide jogar a culpa no clube, dizer que este não fez o esforço necessário. 

            Acompanho futebol desde criança e já vi muitos casos parecidos. O jogador diz que quer ficar, "chega a um acordo com a diretoria" e acaba saindo para um time com mais recursos, agradece a torcida e a diretoria e fica por isso mesmo. Kieza poderia ter agido dessa forma, mas não, ele foi além, depois de dar um sonoro OBRIGADO ao Bahia, decide criticar a diretoria, estranho não? Foi ai que surgiu o Vitoria, arquirrival do Bahia, interessado na contratação do atacante, EXATAMENTE NA MESMA SEMANA, Kieza faz a critica ao Bahia.

           O que podemos tirar disso caro leitor?  Podemos concluir que Kieza já sabe muito bem o que quer, vai assinar com o Vitoria e jogar a culpa na diretoria do Bahia, afinal, o jogador nunca sai de um clube com a intenção de ganhar mais dinheiro não é mesmo? Complementando, eu digo que jogador vai, o clube fica, ou seja nenhum jogador é maior do que qualquer clube, portanto torcedor tricolor, seja grato a Kieza, mas não chore como se o mundo tivesse acabado, o tempo nos trará, novos jogadores que vão deixar sua marca.